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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

25 - Ficas com ciúmes de outros casais quando estás solteiro/a?

Eu gosto de estar sozinha e ter tempo para mim e para as minhas coisas, mas se existe coisa que não gosto de sentir é solidão. Engraçado que nos meus tempos de solteira, pensei sempre "fixe! agora devia sair mais com amigos e fazer as minhas coisinhas direitinho a meu tempo sem ter que me preocupar" e é tudo muito engraçado, até vir a nostalgia ao de cima, ver casais felizes, a andar de mão dada, a dar beijinhos apaixonados, abracinhos e brincadeiras carinhosas é quase como se fosse veneno para uma pessoa solteira, ainda mais quando se "sente sozinha", podemos estar rodeados de amigos mas sentimos sempre falta de alguma coisa...Portanto sim, fico com ciúmes, e depois entro numa fase meio masoquista em que vejo e oiço músicas românticas quase como se me quisesse castigar.


p.s para não estar a fazer tantos posts sobre o exercício físico e estar sempre a falar da mesma coisa, vou fazer apenas 2 posts por semana com a junção de 2 ou 3 dias.

16 comentários:

  1. Se pensar nos últimos 10 anos, passei metade em 2 relações sendo a mais longa à distância (de 3000km) e o resto do tempo foi bem empregue a curtir milhões, ou trabalhar no mesmo ritmo. Não sinto necessariamente ciumes porque é normal para mim estar com outros casais e o meu par estar longe. E, se tiver algum affair, sou discreta em público (salvo se houver copos e festa porque o flirt é mais evidente).

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  2. Tenho um certo dom (?) a preocupar-me demasiado com os outros e esquecer-me de mim. Por exemplo, ultimamente tenho-me preocupado bastante em ajudar o meu namorado a procurar emprego enquanto que ele anda na boa, numa de "relax, take it easy".
    E tenho também um karma em não conseguir manter relações de amizade forte. Desde que entrei na universidade só tenho uma boa amiga. E agora somei o meu namorado que, espero e vou fazer com que dure dure dure.

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  3. É verdade, a vida de solteiro pode ser muito solitária e chega a uma altura em que a mão ou o dedo não chegam para animar as brincadeiras.

    P.S. Primeiro pensei no Tumblr, mas acho-o pouco interactivo e decidi-me pelo blog.

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  4. Gostei da resposta, bastante realista para a maioria das pessoas que se podem ver identificadas no que acabaste de escrever. Maioria porque eu não estou incluída, há anos que não estou sozinha, mal acabo um namoro tenho que estar noutro, não aguento estar sozinha.... Enfim...
    Sorrisos,
    Alexandra :)

    Segue-me!
    http://diariodumanovata.blogspot.com
    http://pieces4knowledge.blogspot.com

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  5. Bela pergunta que por acaso não sei responder. Comecei a namorar com o T. aos 16 anos pelo que não tenho andado lá muito sozinha ^^ Antes do T. não dava lá muito valor ao amor, achava os rapazes parvos pelo que a ver bem, não, não tinha ciúmes :)

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  6. lo, eu desenvolvi um grande atrofio. (mentira, nem fui ao psicólogo para saber se isto é um problema a sério) Eu enquanto estive sozinha, no início não pensava em nada, queria era aquele rapaz e mais nada. Depois passei para a fase de não querer ter ninguém, e acho que de lá não saí mais. Isto porque não consigo mudar a minha maneira de pensar. Queria tanto acreditar em casalinhos felizes e essas coisas, luto contra a manha maneira de pensar todos os dias. No início era engraçado porque era eu solteira a pensar assim e outras amigas solteiras mas a pensar que queria um namorado e bla bla. Agora não é mais, porque tenho um fofo e pensar assim é mau quando se tem alguém.

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  7. Eu não tenho qualquer tipo ciumes
    Alias adorava quando era solteira tive momentos muito bons que saudades

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  8. R: Sim, eu disse que não servia para nada mas estava a querer referir-me ao teste em si, já que não conta praticamente nada para a nota da disciplina :) *

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  9. Tenho que manter o sigilo xD
    Mas olha que o inverso, ter namorado, mas mal ter amigos também acontece, e eu sou a prova viva disso ... E digo-te também é muito mau, afinal nós só nos sentimos completos se tivermos o namorado/a, amigos (as), e a família sempre por perto (:

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  10. eu acho que isso das músicas é algo que nós, raparigas, nunca poderemos dizer que nunca fizemos, é inevitável e é doloroso xD penso que isso dos ciúmes é natural mas não apelidaria de ciúmes mas sim de inveja, ficamos com inveja dos outros por terem algo que também desejamos para nós :)

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  11. Caramba já nem me lembro de não estar numa relação, a onde isto chegou xD! Não me arrependo de nada =)!!

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  12. Eu não sei como ainda não te tava a seguir o.o já sigoooo e desculpa não o ter feito mais cedo!!!

    Gosto muito do teu blog e adoroo vir aqui!!! Quando ao post não posso responder porque namoro :3

    convido-te igualmente a visitar o meu blog e quem saiba também gostas.

    Beijinhos e até breve*

    http://pinky-glamour.blogspot.pt

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  13. eu já não sei o que é estar sozinha...às vezes, até gostava de ter esse espaço =P mas sim, depois vem sempre a nostalgia e não há nada como ter a pessoa certa ao nosso lado :)!
    Beijinhnos*

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  14. A primeira coisa que o post me desperta é a pressa da inflexão: "quando estás solteiro/a".

    Que eu saiba a malta por aqui abaixo falou toda a partir da posição de namorado/a, cada um na sua casinha, encontros e mais encontros, com ou sem famelga, sexo quando calha. Portanto não estão casados, estão solteiros. Estão sim, aos olhos dos que conhecem e reconhecem a relação, comprometidos com essa pessoa e numa relação vulgo monogâmica.

    Ou seja, o grupo de relação mais próxima identifica que há uma determinada constante na continuação de A estar com B um certo nro de vezes por semana ou quando o outro fica de férias.

    Ora este post é em si mesmo, na própria pergunta, auto-desmistificador da ideia de amor romântico. A ideia de que há uma pessoa "especial" para nós cai por terra quando afinal se coloca a questão como algo em série e a ser preenchida. Ora tudo o que é em série não pode ser especial, pelo menos do ponto de vista da honestidade afectiva.


    Se uma pessoa tem um relacionamento tão especial com alguém que se dispõe a estar apenas com essa pessoa seria de pensar que esse relacionamento surgiria com pessoas especiais, e pessoas especiais não aparecem por coincidência quando deixamos de estar com alguém, não há um cesto de pessoas especiais à espera que acabemos uma relação para começar outra, acho que nisso todos podemos concordar.

    Portanto, exposta que está a falácia do amor romântico, trata-se apenas de um jogo de auto-ilusão para consumo interno (temos alguém, e se temos temos de justificar essa preferência, dizendo que essa pessoa é especial, quando muitas vezes é totalmente desimportante tirando ser a "nossa" pessoa) e para consumo extermo (termos alguém mostra ao mundo que fizemos uma procura e que encontrámos ou que alguém nos encontrou, mostrando falsamente o quão somos especiais, mesmo que nem consigamos resolver um Cubo de Rubik).

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  15. A primeira coisa que o post me desperta é a pressa da inflexão: "quando estás solteiro/a".

    Que eu saiba a malta por aqui abaixo falou toda a partir da posição de namorado/a, cada um na sua casinha, encontros e mais encontros, com ou sem famelga, sexo quando calha. Portanto não estão casados, estão solteiros. Estão sim, aos olhos dos que conhecem e reconhecem a relação, comprometidos com essa pessoa e numa relação vulgo monogâmica.

    Ou seja, o grupo de relação mais próxima identifica que há uma determinada constante na continuação de A estar com B um certo nro de vezes por semana ou quando o outro fica de férias.

    Ora este post é em si mesmo, na própria pergunta, auto-desmistificador da ideia de amor romântico. A ideia de que há uma pessoa "especial" para nós cai por terra quando afinal se coloca a questão como algo em série e a ser preenchida. Ora tudo o que é em série não pode ser especial, pelo menos do ponto de vista da honestidade afectiva.


    Se uma pessoa tem um relacionamento tão especial com alguém que se dispõe a estar apenas com essa pessoa seria de pensar que esse relacionamento surgiria com pessoas especiais, e pessoas especiais não aparecem por coincidência quando deixamos de estar com alguém, não há um cesto de pessoas especiais à espera que acabemos uma relação para começar outra, acho que nisso todos podemos concordar.

    Portanto, exposta que está a falácia do amor romântico, trata-se apenas de um jogo de auto-ilusão para consumo interno (temos alguém, e se temos temos de justificar essa preferência, dizendo que essa pessoa é especial, quando muitas vezes é totalmente desimportante tirando ser a "nossa" pessoa) e para consumo extermo (termos alguém mostra ao mundo que fizemos uma procura e que encontrámos ou que alguém nos encontrou, mostrando falsamente o quão somos especiais, mesmo que nem consigamos resolver um Cubo de Rubik).

    Portanto... solteiros estamos todos. E nunca na minha vida adulta, que começou bastante cedo, longe que me vi da casinha dos pais aos 15, estive comprometido publicamente apenas com uma pessoa. E nunca, tirando breves períodos de chegada a cada um dos países por que passei, estive sozinho.

    Sendo assim não vejo nem o problema de estar "solteiro" nem percebo como é que isso poderia alguma vez estar ligado a menos companhia, menos pessoas na minha vida, ou menor qualidade na minha intimidade.

    E gostava que um dia alguém me explicasse porque é que, quando vou com as minhas amigas jantar e com naturalidade nos beijámos e tocámos várias mesas à nossa volta com casais ficam de repente sem ninguém e eles se afastam para um distante canto arrastados pela incomodidade delas. Deve ser um pouco como @ escrav@ a olhar para aquel@s que foram libertad@s...

    Ou os "casados" a olharem para aquele que não teve de usar como argumento para ter companhia mentir a uma mulher dizendo-lhe que era "a única mulher da vida" dele...

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