15 de Dezembro de 2008

Hoje(o Carlos faz anos), mais uma vez segunda-feira, os meus pais passaram dia inteiro a discutir um com o outro, fiquei com uma enxaqueca descomunal, só consegui adormecer por volta das 4 da manhã, como lógico acordei muito cansada e com uma dor de cabeça ainda pior. Tomei um duche matinal, fui para a escola como habito, primeira aula tive Design, vou ter 16 no final do modulo, depois tive multimédia, tivemos a dar uma coisa sobre as mascaras, bastante sem interesse. Almoçar uma bela de uma açorda, ir para a escola de novo. Ás três horas, ficou de vir há minha escola a namorada da Pim( a Sara) e a Sílvia (uma das raparigas do meu antigo grupo de amigas), um minuto ou dois atrasadas mas lá chegaram, sinceramente, não me apeteceu ir a Tic, que Deus me perdoe, mas 'baldei-me'. Tive com elas bastante tempo, diverti-me bastante e poderei dizer que me esqueci de varias coisas por horas.

(Como me deverei sentir, depois de chegar a conclusão de que a pessoa que amo, odeia praticamente tudo em mim? Sei lá, até dá receio de escrever aqui, a nossa relação está tão frágil, sinto que provavelmente se ele ler isto, vai ficar ainda mais chateado comigo, ou talvez mesmo acabar. Mas enfim, temos pensamentos diferentes, modos de ver a vida diferentes, modos de vivência diferentes. Tenho de admitir, que o medo de o perder aumentou, mas que sinto também que a probabilidade de isso acontecer seja maior. Sinto como se qual quer palavra que diga fosse uma espécie de passo a retaguarda na nossa relação. Claro que me custa, pensar que ele está chateado comigo, por eu estar deprimida nesta altura do ano, porque para ele, a vida e sempre a sorrir, e todos os momentos maus, são para guardar para nos, só a alegria é que importa, viver a vida. Mas com isto, sinto me inútil, porque não sou capaz disso, eu sou uma pessoa sentimental, eu sou uma pessoa sensível, eu não guardo as coisas para mim, porque sei que me faz mais mal. Eu apenas queria o apoio dele, nesta época que tanto me deixa em baixo, contudo agora sinto um certo receio de que o vou perder, perde-lo por palavras. Porque tudo o que digo está errado.'A tua frieza para comigo congela-me') Lamento por todas as palavras egoístas e egocêntricas.

desenho que fiz no caderno do André