Depois de tanto tempo, decidi escrever, não nego que a vontade nunca me faltou, de certo modo, todos os dias, pensei em escrever, mas está depressão egoísta acaba por me tirar a vontade, atirando me contra a cama, e ai, ai fico, fecho os olhos, e durmo, durmo sempre que posso. Porquê? Porque doí sentir. E eu, eu não quero sentir mais, quero apenas fechar-me, mais uma vez, dentro da minha concha, porque é dentro dela, sim é dentro dela, que eu estou em refugio, e com esse abrigo, evito-me magoar. E nada se passa, as lágrimas ficam em casa, e levo sempre que posso o meu sorriso idiota, e se não posso, pelo menos levo a apatia que sempre me acompanhou por todos os caminhos. Toda a minha maneira de viver, enoja-me. Como poderei dizer, que eu, levo o amor a serio, se me apaixono com tanta frequência? É, já vai mais de duas semanas, em que apenas vou a escola, e durmo, e é no sono profundo que encontro fragmentos de felicidade sinceros. Pelo menos equilibram o meu sofrimento desonesto e ensaiado com o drama. Depois de tantos amores falhados, tantas relações desequilibradas, depois de quatro anos, dou me de caras com uma paixão, não correspondida, e ai, ai é que começa todas as minhas atitudes dramáticas, puxando uma grande crise de identidade. Eu não sou pura, eu odeio o meu aspecto, eu odeio todas as minhas atitudes.
E com isso começo a agir com estupidez, dirigindo me a inícios de bulimia. Estou gorda de mais, o meu cabelo mete nojo, tudo em mim está de facto errado, dês de cada pigmento de cor da minha pele, a cada cicatriz encontrada, e sempre que me analiso melhor, percebo, que nunca chegarei a perfeição, nem lá perto estou. Parece que não estou a aceitar a regeiçao como deveria aceitar, o que faz de mim, um ser divinamente repugnante. Eu não sou querida, do verbo querer. Eu não sou, quem ele quer. Eu sou felizmente, uma das suas melhores amigas.
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