pessoas online

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

30 de Janeiro de 2009

Depois de tantas memorias, depois de tudo o que vi, começo a colocar todos os pensamentos juntos. Tento encontrar palavras para deixar-me melhor. E se eu apenas soubesse como deixar-me de fora. Posso sentir a noite, começando por separar-me da vida tentando entender-me. Pego em meus medos obscuros, tocando-os, tal como um jogo de todas as minhas obsessões, de modo a não me perder de novo. Deveria trancar a última porta aberta? Ainda no escuro, será que me podes consertar? Eu não ficarei presa ao que eu costumava ser. Como se todos os meus gritos não fossem ouvidos, sei que não acreditas em mim, como consegues-me ver? Eu tentei matar a dor e por isso estou a derramar remorso sanguinário e traição. Murmurando segredos em vão, procuro quem os possa ouvir e essa historia, essa historia é maior do que escondo. Talvez esta noite, voarei para bem longe e estarei perdida antes do amanhecer. No espelho, meu reflexo encontra-se sujo e não há nenhuma ligação, nenhuma uma ligação comigo própria. Vazio é solidão e solidão é claridade e claridade é endeusamento e Deus é vazio como eu. Mais uma vez, mais uma vez, sento-me numa cadeira, e olho, olho para o livro por escrever, e começo, começo a escrever uma nova historia. Uma nova fase, uma nova era. E tudo o que se decompõe se transforma, e eu, irei transformar-me e transformar-me vezes sem fim. Eu não sou apatia, apatia, apatia.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

26 de Janeiro de 2009

O sufoco puxa-me, pressiona-me até ao chão, ergo meus braços, entro em desespero. A minha alma quer sair do meu corpo, começa fazendo uma grande colisão dentro de mim. E as almas, as almas querem a alma. Alma que ficou presa a pessoa errada e esse foi o equivoco, como pode a alma, algo que tão puro é, estar dentro, dentro da personalidade que o cérebro, devido a maus hábitos, influencias não positivas, criou. E agora, agora começa, apagando-se. A memoria fica cada vez menos vasta, e a pouco a pouco, tudo começa a desaparecer, memorias, informações, pequenos fragmentos de imagem. E a alma, a alma chora, em pura angustia, tentando apenas escapar do quase impossível. A respiração dificulta-se ao longo dos batimentos cardiovasculares, esses cada vez mais fortes, e pontadas, pontadas começam a prejudicar o órgão vital. Tudo numa base de grandes pequenas ideias, todas elas se desfragmentam, e toda a visão fica menos nítida, o olhar, o olhar desfoca, quanto mais tento forcar a imagem, mais ela se ausenta. O gosto desaparece, e os maiores prazeres da vida deixam de ter sabor. O toque, o toque que sentia, ao tocar toda a arte não visual, o toque que tão magico era, toda a suavidade, todas as arestas, superfícies macias e robustas tudo isso desaparece, o toque fica cada vez menos sensível, e meus dedos petrificam-se. Não sou uma gárgula, mas o meu coração transforma-se em pedra, e todo o egoísmo, toda a arrogancia, toda a antipatia vinda de mim, ultimamente, começa a ter sentido. Pouco a pouco perco o meu ultimo sentido, apenas deixando de escutar, porque depois de isso tudo, tudo o que me surruram, deixa de ter valor, por capricho, não quero ouvir, nem palavras, nem sons, nem gritos ou grunidos, e todo o motivo encontra-se nunca auto-protecção, as palavras é que fazem os sentimentos esfriar.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

21 de Janeiro de 2009

A menina, no frio da noite, baloiça, baloiça no seu baloiço, no azul da noite, da silhueta dos arvoredos, arvoredos esses que o céu percorrem. E tudo isso oculta o oculto. Todos os pensamentos macabros, toda a mente de uma pequena menina. E todos o mal existente na vida, desaparece. Apenas a mesma musica na cabeça, a mesma escuridão, e o baloiço.
As minhas notas escolares estão a baixar. Neste ano já recebi duas negas. Vou repetir o exame de Design na Segunda, eu e todos os meus colegas. É verdade, o Luís, teve melhor nota que eu. Curioso não é? Mas fico feliz por ele. Pode ser que a partir de agora tudo comece a ser assim. Não devia ser assim, mas agora começo a falhar, com o que me queria empenhar, começo a falhar com as minhas ambições. Engraçado, como dramatizo as coisas. Eu não tenho razoes para me queixar, tenho uma vida perfeitamente normal, e como já disse e repeti tantas vezes, amigos maravilhosos que eu tenho. Portanto, porque fazer um filme disso? Hoje, não tomei pequeno almoço, hoje não almocei, hoje não lanchei. O psicológico começa me a dominar, e a vontade de chegar a perfeição é maior do que poderia controlar. E tudo, faz parte de um jogo de Psico, eu sou assim, porque quero, tenho todas as condições para conseguir a felicidade, ou para viver num mundo onde a palavra apática libera, apenas estou assim, pela teimosia, pelo orgulho, pelo egoísmo. Os meus amigos querem me ajudar, mas eu, eu não consigo agarrar me a bondade tão bela deles. Enfim, ser uma adolescente fútil, faz parte do estilo de vida, que eu própria escolhi.
Hoje sonhei com ele, é tão curioso, que sempre dormi para não pensar, e pela primeira vez acabo por sonhar com ele. O sonho em si, não tinha grande nexo, tal como quase todos os sonhos. Mas posso dizer, que acordei com um reconforto. Sinceramente soube bem. Não me sinto infeliz neste momento. Por acaso, até tenho pensamentos bonitos na cabeça, aqueles pensamentos dignos do amor, e de como o amor devia ser, a base de felicidade. Tantas vezes, eu o abraço, beijo-o no rosto, tentando fugir a tentação que os teus lábios me pressionam, entre os nossos lábios, há e haverá sempre uma barreira. A beleza dele... A beleza dele...

sábado, 17 de janeiro de 2009

17 de Janeiro de 2008

Hoje, sonhei que era ontem. Curioso que até perguntei que dia era hoje a minha mãe, visto que no sonho, citava que era dia dezasseis. A minha vida é mesmo assim. Estou sempre a dar um passo para trás. Sinto me inútil, inconsistente. E todos os meus passos, fazem me voltar para trás, afasto meus amigos, torno me mais egoísta e individualista, e cada vez, cada vez mais imponho barreiras. Erro. Digo sempre não a quem me quer ajudar, e fecho sempre os olhos, tapo os ouvidos. O medo de mudar, acabou por faze-lo. Eu sou o problema. Estou a ficar cada vez mais burra, e as palavras já não saem para me exprimir.

As minhas notas estão a baixar muito. Hoje passei o dia todo em casa, até podia ter saído, um amigo meu convidou me para ir ao cinema com ele mas não me apeteceu. A minha irmã está doente. Minha menstruação estava atrasada sem razão mas já me apareceu. Engraçado, que estou com um apetite fora do normal, e já comi, mas continou com vontade de comer e comer.
Tenho saudades dos meus amigos e apenas há um dia que não estou com eles. A Ana, uma amiga minha que custuma passar cá os veroes veio ontem, ainda nao estive com ela hoje, mas o Claudio, um amigo meu do Seixal, vem cá hoje, e vamos todos para a rua, está frio mas há que aguentar. Acho que vou pedir a minha mãe para comprar mais milho para eu fazer pipocas, so me aptece mastigar e mastigar. Estou a ver um novo anime, chama-se Clannad, ainda so estou no segundo episodio, portanto não sei bem a historia. Estou com uma dor de cabeça descomunial. Sinto me triste.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

15 de Janeiro 2009

É no teu sorriso que encontro o meu, pois sempre que olho para o teu rosto, e tu sorris, não consigo evitar, o sorriso não se consegue contrair, pois posso dizer, que é algo que me reconforta, mesmo quando tudo está errado, é impossível. Devagarinho encosto mais uma vez a cabeça no teu braço, e olho para os teus olhos, os olhos simples e traçados de uma pessoa diferente. Sei de tantas conversas, e tu julgas, julgas que eu te julgo, julgo como um rapaz, um rapaz das influencias negativas, de todos os rapazes que conheci. E sei que tu não consegues reparar, mas eu tenho uma grande admiração por ti, e penso que é no achar, que tu não és igual, ao estereotipo que eu criei de rapaz, que me faz apaixonar por ti. As vezes, até já desisto de tentar deixar de ter este sentimento, as vezes, apenas quero deixar andar, e quando tiver de ser será. Tenho-te sempre mesmo ao meu lado. O que beijos são comparados a isto? Não vou negar, de toda a tentação e desejo que nasce dentro de mim, sempre que te abraço, sempre que te comprimento, sinto sempre aquele impulso. É tão estranho, olhar-te dentro dos olhos, e em ti, ver o que realmente sempre quis.


(lamechas)

Hoje, tive uma enorme negativa a matemática,
o avó do "noivo" da minha irmã faleceu,
e o meu avó chegou da França.
Hoje foi apenas mais um dia. estou cansada.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

14 de Janeiro de 2008

Depois de tanto tempo, decidi escrever, não nego que a vontade nunca me faltou, de certo modo, todos os dias, pensei em escrever, mas está depressão egoísta acaba por me tirar a vontade, atirando me contra a cama, e ai, ai fico, fecho os olhos, e durmo, durmo sempre que posso. Porquê? Porque doí sentir. E eu, eu não quero sentir mais, quero apenas fechar-me, mais uma vez, dentro da minha concha, porque é dentro dela, sim é dentro dela, que eu estou em refugio, e com esse abrigo, evito-me magoar. E nada se passa, as lágrimas ficam em casa, e levo sempre que posso o meu sorriso idiota, e se não posso, pelo menos levo a apatia que sempre me acompanhou por todos os caminhos. Toda a minha maneira de viver, enoja-me. Como poderei dizer, que eu, levo o amor a serio, se me apaixono com tanta frequência? É, já vai mais de duas semanas, em que apenas vou a escola, e durmo, e é no sono profundo que encontro fragmentos de felicidade sinceros. Pelo menos equilibram o meu sofrimento desonesto e ensaiado com o drama. Depois de tantos amores falhados, tantas relações desequilibradas, depois de quatro anos, dou me de caras com uma paixão, não correspondida, e ai, ai é que começa todas as minhas atitudes dramáticas, puxando uma grande crise de identidade. Eu não sou pura, eu odeio o meu aspecto, eu odeio todas as minhas atitudes.
E com isso começo a agir com estupidez, dirigindo me a inícios de bulimia. Estou gorda de mais, o meu cabelo mete nojo, tudo em mim está de facto errado, dês de cada pigmento de cor da minha pele, a cada cicatriz encontrada, e sempre que me analiso melhor, percebo, que nunca chegarei a perfeição, nem lá perto estou. Parece que não estou a aceitar a regeiçao como deveria aceitar, o que faz de mim, um ser divinamente repugnante. Eu não sou querida, do verbo querer. Eu não sou, quem ele quer
. Eu sou felizmente, uma das suas melhores amigas.